CASO DÉCIO - MISTÉRIO ABSOLUTO.
Em mais uma estratégia de fazer o caso chegar ao esquecimento, polícia diz que pode pedir prazo para entregar o inquérito.
A morte do jornalista Décio Sá, no dia 23 de abril, ainda segue um
mistério para a maioria da população da capital maranhense e
interessados no assunto, pois o crime ganhou conotação nacional e
internacional.
Faltando apenas sete dias para que a polícia entregue o inquérito sobre o
caso, que seria o tempo legal, algumas peguntas ainda não foram
respondidas: Quem matou? Quem mandou executar Décio Sá? O motivo do
crime? dentre outras.
As investigações seguem em sigilo, e segundo informações da Secretaria
de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), sobre o assassinato do
jornalista, apontam cinco pontos avançados. Confira abaixo:
1- Retrato falado que, de acordo com informações
2- Reconstituição do crime, feita constantemente pela polícia maranhense;
3- Suspeitos presos;
4- Várias linhas de investigação, inclusive a de que o executor possivelmente reside fora do Maranhão;
5- Ajuda das polícias Federal e Rodoviária Federal.
2- Reconstituição do crime, feita constantemente pela polícia maranhense;
3- Suspeitos presos;
4- Várias linhas de investigação, inclusive a de que o executor possivelmente reside fora do Maranhão;
5- Ajuda das polícias Federal e Rodoviária Federal.
PRAZO
De praxe, o inquérito policial dura 30 dias,
mas a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão pode pedir prorrogação
do prazo pelo tempo que for determinado.
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS
Na semana passada a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, presidida pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA), esteve em São Luís para colher mais informações sobre as investigações da execução de Décio.
A comissão preparou um relatório com a apuração e concluiu que a morte
do blogueiro foi planejada, tendo também como teoria um consórcio de
interesses econômicos envolvido no crime brutal.
A pasta ainda pediu que os crimes contra jornalistas fossem
federalizados, ou seja, que as investigações passassem a ser conduzidas
pela Polícia Federal. Desde já começando com o caso Décio Sá.
É de se lamentar que um crime de roubo de fotos pela internet ganhem mais repercussão do que a vida ceifada de forma cruel, covarde e desumana.
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